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Catálise lança FIDC tokenizado de R$ 100 milhões

Fidcs Tokenizados: Marcelo Aoki, sócio fundador da Catálise explica como funcionam.

FIDCs Tokenizados estão em alta! E a Catálise, maior gestora independente de fundos estruturados do Sul do Brasil, acaba de entrar no mercado de FIDCs tokenizados com um novo fundo de R$ 100 milhões. Em parceria com a fintech AmFi, o fundo será inteiramente operado em infraestrutura blockchain, com foco em operações de crédito estruturado.

O novo Fundo de Investimento em Direitos Creditórios irá reunir debêntures tokenizadas emitidas a partir de duplicatas já pagas e registradas, originadas por empresas do varejo e da indústria da região Sul. Além disso, o fundo é voltado para fintechs e securitizadoras interessadas em uma alternativa mais segura e eficiente de captação de recursos.

Como funcionam os FIDCs tokenizados da Catálise?

Ao todo, os FIDCs tokenizados vão incorporar de 10 a 20 operações estruturadas na plataforma digital da AmFi. Essas operações — chamadas de Pools — são formadas por ativos tokenizados, que seguem critérios de elegibilidade pré-definidos e automatizados por contratos inteligentes (smart contracts).

Para aumentar a confiabilidade dos FIDCs tokenizados, todos os originadores precisam aportar pelo menos 20% de capital subordinado, além de se comprometerem com a recompra em casos de fraudes ou falhas nos recebíveis.

Rentabilidade, prazo e estrutura

Nos FIDCs tokenizados, cada operação deve variar entre R$ 5 milhões e R$ 10 milhões. O fundo terá prazo total de 48 meses, com carência de 36 meses, e pagamentos em 12 parcelas mensais. A previsão de rentabilidade é CDI + 5% ao ano, o que o torna competitivo dentro do universo de fundos estruturados com ativos digitais.

AmFi: infraestrutura e pioneirismo

A AmFi é referência em tokenização de ativos no Brasil. Foi a primeira fintech brasileira a obter autorização da CVM para realizar oferta pública de ativos digitais. Com mais de R$ 770 milhões em ativos emitidos até o momento, a empresa espera ultrapassar R$ 1,5 bilhão ainda no primeiro semestre deste ano.

Segundo Marcelo Aoki, sócio da Catálise, a união entre a gestão tradicional de fundos e a tecnologia blockchain representa uma transformação no mercado de capitais. “Com blockchain, tudo é rastreável e auditável. Isso reduz os custos operacionais em até 40% e aumenta a eficiência para os originadores”, afirma.

Além disso, o uso de inteligência artificial e machine learning na triagem e análise das operações garante mais controle e segurança nos FICDs tokenizados.

Sobre a Catálise

Fundada em 2015, a Catálise Gestão tem sede em Curitiba (PR) e atuação nacional. Com mais de 150 fundos ativos, R$ 10 bilhões sob gestão e volume operado superior a R$ 47 bilhões, a empresa é referência no segmento de fundos estruturados e crédito privado.

A gestora também possui sua própria DTVM (Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários), com mais de 70 fundos e uma carteira de ativos que ultrapassa R$ 6 bilhões.

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